terça-feira, 30 de junho de 2009
O Porto e o erro de Elisa:
A vitória de Rui Rio é clara e esmagadora. Desta forma, Rio avança para um último mandato com uma clara maioria absoluta podendo, se esse for o seu desejo, preparar o caminho para o sucessor. Algo que costuma dar asneira, mas essa é outra conversa.
A candidata do Partido Socialista, Elisa Ferreira, cometeu um erro crasso e pelo qual está a pagar bem caro. O Porto e os Portuenses não gostam de ser segunda escolha. Já provaram no passado, com Fernando Gomes, que não perdoam este tipo de tácticas. Eu pensava que o PS do Porto tinha aprendido a lição mas verifico, ao assistir à repetição do erro, que não aprenderam nada. O que, sinceramente, lamento profundamente. O Porto precisa de uma alternativa forte que obrigue a pensar a cidade. Uma outra cidade.
Adaptando uma afirmação que ouvi recentemente a um padre, o Porto pode ser pensado de duas formas distintas: ou acreditamos num Porto grande ou preferimos um Porto pequeno. Tal como ele, eu prefiro a primeira hipótese.
Carlos Narciso
Tal facto deve-se ao crescimento do Aventar e qualidade dos seus participantes. Hoje aderiu mais um grande blogger: o jornalista Carlos Narciso. Aqui recupero o post de apresentação:
Carlos Narciso
domingo, 28 de junho de 2009
Sigur Rós - Aniversário Agaetis Byrjun:
breakthrough album 'Agaetis Byrjun', Sigur Ros have made available
two exclusive live performances from the original launch party
concert at the Icelandic Opera House on the night of June 10, 1999 -
back when few people outside Reykjavik hadn't the foggiest clue who
they were:
nýja lagið from sigur-ros.co.uk on Vimeo.
sábado, 27 de junho de 2009
Sensato.
Imperou a sensatez. Ainda bem.
sexta-feira, 26 de junho de 2009
nÃO sEJAS dURO dE oUVIDO - Junho 2009:
Aqui vai:
quarta-feira, 24 de junho de 2009
Irão: Um Prenúncio de Morte - 2
Sou um leitor atento da prosa de Bernard Henri-Levy e é com enorme prazer que o leio no i todas as quartas. Ainda agora nas férias voltei a reler o seu “Vertigem Americana”, um livro fundamental para compreender a actual sociedade americana. “Mais do que nunca com o povo iraniano” é o título do seu artigo merecedor de leitura atenta. Colocando o dedo na ferida, explicando que Mousavi foi o mal menor para o eleitorado do Irão.
Continuo a bater na mesma tecla. As mulheres e os jovens do Irão estão, paulatinamente a construir a mudança, a sangue, suor e lágrimas. Por isso mesmo, estas eleições fraudulentas são o prenúncio de morte do actual regime iraniano.
terça-feira, 23 de junho de 2009
quinta-feira, 18 de junho de 2009
Sofre Coração
E dizem hoje muitos benfiquistas depois de verem a recusa de Moniz. A tristeza de uns é a alegria de outros e logo no dia em que se soube que o Cissó nem pedindo peças ao Mantorras pode ir para Milão. Já que se fala em peças, na Autoeuropa os trabalhadores decidiram. Ao decidir, bem ou mal não discuto (não vou falar do que não sei), abriram uma janela de esperança numa qualquer República Checa da Europa de leste.
quarta-feira, 17 de junho de 2009
João Teixeira Lopes:
João Teixeira Lopes, o novo membro do meu outro blogue, o Aventar.
terça-feira, 16 de junho de 2009
Irão:
Por estar a fazer um trabalho muito bom (ver ESTE post).
Depois, temos o Twitter e aqui podem acompanhar, entre muitos outros, estes:
http://twitter.com/persiankiwi
http://twitter.com/StopAhmadi
http://twitter.com/amiralii
http://twitter.com/alirezasha
http://twitter.com/Bahram81
http://twitter.com/StopTheDictator
(lista em actualização).
domingo, 14 de junho de 2009
Declaração de Interesses:
Nestes 18 meses, por opção própria, autocensurei-me abstendo-me de comentar temas directa ou indirectamente relacionados com a política maiata. Já passou tempo mais do que suficiente para que todos pudessem perceber a diferença entre o blogger e o assessor. Os que perceberam, óptimo. Os que não perceberam, paciência.
Por isso mesmo, a partir de agora, dou por terminado esse período que considerei fundamental para o entendimento da necessária separação de águas. Aqui, no Sinaleiro e ali, no Aventar, apenas existe o blogger e o cidadão. Que não é, obviamente, indissociável do resto. Mas é diferente.
Até já.
A Batalha da Água
Ninguém estranha que só raramente concorde com ele. Por vezes acontece. Foi o que aconteceu ao ler a sua mais recente entrevista ao i. A meio da entrevista, Francisco Louçã afirmou ser completamente contra a privatização da empresa “Águas de Portugal”. Ora aqui está um ponto comum entre nós, pessoas de campos políticos diametralmente opostos. A privatização da “Águas de Portugal” não serve a ninguém. Perdão, serve aos felizes contemplados com semelhante maná e aos comissionistas deste negócio cuja grandeza de valores transforma em “peanuts” os milhões que o Real vai dar pelo amigo da Paris Hilton.
Foi a afirmação mais importante da entrevista de Francisco Anacleto Louçã. Espero que tenham reparado e que se preparem para esta batalha do século: evitar a privatização da água.
Irão: Um Prenúncio de Morte
Não tendo tido hipótese de perguntar à Maya a data, ao certo, para a queda do dito, terei de me socorrer de casos históricos similares. Porém, como estamos no século da velocidade da luz, quero crer que mais dia menos dia, mais ano menos ano, assim será.
Uma sociedade onde a maioria da população é jovem e, entre estes, grande parte estuda na universidade, tendo acesso à cultura e ao saber, só pode levar a um outro tipo de regime. Mais livre, respeitador dos Direitos do Homem, onde a mulher é vista como igual e a Liberdade de Expressão um dos seus principais pilares. Alguns dirão: “do tipo Ocidental”. Não, não cometam o erro de colar rótulos arcaicos. Quando o actual mundo ocidental mergulhava nas trevas, na chamada Idade Média, os bisavôs destes jovens que hoje se manifestam em Teerão antecipavam o Renascimento.
Por isso, o problema não está em saber se Ahmadinejad ganhou ou não as eleições, se estas foram livres ou uma valente fraude ou não estivesse o Diabo nos detalhes. A única dúvida é saber se é já amanhã ou apenas depois de amanhã que a onda verde iraniana, encabeçada pelos jovens universitários e pelas mulheres iranianas, se transforma em tsunami e varre de vez a actual república islâmica.
domingo, 7 de junho de 2009
Placebo
Confesso, andava ansioso por receber esta encomenda. Até já tinha os bilhetes para o concerto deles no OptimusAlive 09. Há uns anitos atrás, ainda não havia Mafalda, assisti a um dos mais memoráveis concertos que o Coliseu do Porto recebeu. Sala completamente cheia. Na rua chovia a cântaros e lá dentro reinava um calor vulcânico. Um intenso cheiro a tabaco misturado com erva invadia a galeria, a tribuna e o galinheiro, o único lugar para onde tinha conseguido uns míseros dois bilhetes. O Brian Molko estava possuído ou pelo Demónio ou por Zeus, nunca cheguei a uma conclusão óbvia. O povo estava em delírio. Eu estava extasiado de todo, não sei se pela excelência do concerto se pelo intenso odor a erva que invadia as minhas narinas e me subia direitinho ao cérebro. Nessa altura, o Coliseu era uma casa de Liberdade sem igreja universal e sem proibição de fumar. A primeira nunca o conseguiu adquirir, a segunda tomou-o de assalto e os concertos, com excepção do último dos Portishead (onde, confesso, violei reiteradamente a lei, cigarro atrás de cigarro), nunca mais tiveram o mesmo sabor.
Neste dia que inicio férias, numa autêntica batalha pelo sol, escrevo estas linhas ao som do novo trabalho dos Placebo, “Battle For The Sun”. Absoluto. Puro. Rock.
quinta-feira, 4 de junho de 2009
Europa - Eleições:
Antigamente não perdia uma destas por nada deste mundo. O JF bem sabe que era assim. Arruadas, almoços, jantares, debates, comícios e outros “santoinhos” da campanha eleitoral.
A carne e o lombo assado eram uma das minhas companhias. Fosse com batata assada ou com arroz branco pegajoso. O que importava era enganar a fome e preparar as forças para o resto da caminhada. Vejam lá, até corri o país de lés a lés. Ainda imberbe e sem carta, palmava sorrateiramente o VW Polo dos papás só para participar nas caravanas. Antes ainda, na pré-adolescência, participei no “roubo” de uma camioneta de passageiros da Resende só para um comício no Palácio de Cristal. O condutor, o falecido e saudoso amigo Pedro Resende, tinha uns 15 anos mas guiava a carripana como poucos. Era no tempo em que se colava cartazes e colocava pendões. Depois veio a profissionalização da coisa e assim se perdeu metade da piada.Aos gritos de P-P-Dê-P-S-D e noutra fase P-P, P-P, com regresso a casa mas já no tempo do P-S-D, P-S-D. Lembro o “Sá Carneiro amigo, o Povo está contigo” tinha eu 6/7 anos e o “Prà frente Portugal com o Freitas do Amaral” e ainda “Cavaco vai em frente tens aqui a tua gente” sem esquecer o “Para o que der e vier temos Lobo Xavier” rapidamente alterado: “Para o que der e vier não contes com o Xavier”.
Agora só obrigado participo. Foi o que aconteceu hoje. Para fazer a vontade à patroa e cumprir, tardiamente, a minha obrigação para com o Aventar, rumei à Fundação Cupertino de Miranda para o jantar com o Paulo Rangel. Felizmente, eram tantos e tantas, mas mesmo tantos e tantas, que não consegui passar da porta. Só consegui ouvir qualquer coisa sobre Sá Carneiro e o Porto. Por isso, peguei na “Maria” e toca a pousar o rabo numa cadeira da cervejaria “Dupark” mesmo ali ao lado. Que delícia de presunto e magnifico bife!Pois, ficou o Aventar a perder. É que eu, agora, só se for eleições locais. As restantes não me dizem nada, não há um só líder que me chame, que me faça correr a minha rua quanto mais…
terça-feira, 2 de junho de 2009
Espanha:
(Estes fantásticos Pajaro Sunrise actuam no próximo dia 4 na Fnac do Porto)
Para terminar, Dalby, nada como este dos ODVG, o clip não oficial (o oficial, fantástico, pode ser visto AQUI):