domingo, 14 de junho de 2009

Irão: Um Prenúncio de Morte


Estas eleições (?) no Irão marcam o princípio do fim do actual regime iraniano.
Não tendo tido hipótese de perguntar à Maya a data, ao certo, para a queda do dito, terei de me socorrer de casos históricos similares. Porém, como estamos no século da velocidade da luz, quero crer que mais dia menos dia, mais ano menos ano, assim será.

Uma sociedade onde a maioria da população é jovem e, entre estes, grande parte estuda na universidade, tendo acesso à cultura e ao saber, só pode levar a um outro tipo de regime. Mais livre, respeitador dos Direitos do Homem, onde a mulher é vista como igual e a Liberdade de Expressão um dos seus principais pilares. Alguns dirão: “do tipo Ocidental”. Não, não cometam o erro de colar rótulos arcaicos. Quando o actual mundo ocidental mergulhava nas trevas, na chamada Idade Média, os bisavôs destes jovens que hoje se manifestam em Teerão antecipavam o Renascimento.

Por isso, o problema não está em saber se Ahmadinejad ganhou ou não as eleições, se estas foram livres ou uma valente fraude ou não estivesse o Diabo nos detalhes. A única dúvida é saber se é já amanhã ou apenas depois de amanhã que a onda verde iraniana, encabeçada pelos jovens universitários e pelas mulheres iranianas, se transforma em tsunami e varre de vez a actual república islâmica.


Terminaram as férias…

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