terça-feira, 31 de março de 2009

Os Alicerces do Regime:

Perante a avalanche de informações, contra-informações, notícias e reportagens envolvendo o Primeiro-ministro no caso Freeport sempre alinhei com os cépticos.
Para mim, alguém que aceita subornos, e logo desta grandeza, certamente não arriscaria ser PM. Nem mero vereador de câmara de província, quanto mais. Seria o mínimo.

Porém, não nego, nos últimos tempos começo a ficar preocupado. Sócrates está a ser acusado de corrupção. Se o fez, já está a começar a pagar. Se não o fez, está a ser alvo de uma tremenda e irreparável injustiça. CAA no Blasfémias escreveu hoje: “Mas quer o PGR queira quer não, toda esta turbulência já abala os alicerces do regime, quer no plano político quer no que toca ao sistema de Justiça”. Estou totalmente de acordo.

O processo Freeport está a abalar os alicerces do regime. Profundamente. Só espero que não seja de forma irremediável. Que rapidamente se esclareça tudo. Que não fique pedra sobre pedra. Como diria o outro, "A Bem da Nação", salvo seja...

Não resisto #2:

Novo patrocinador dá vinte milhões de euros por ano ao slb:


O benfica anunciou no seu site oficial que irá mudar o seu emblema. Assim, mudará a velhinha águia, pelo elefante do Jumbo.
Desta forma, mostrará a grandeza do clube: as orelhas do presidente e as trombas dos 6 milhões de benfiquistas à segunda-feira.

segunda-feira, 30 de março de 2009

David Plouffe:


Existem muitas teorias e outros tantos palpites sobre a forma como David Plouffe “produziu” toda a campanha de Barack Obama.
O próprio explicou o(s) segredo(s): trabalho, trabalho e trabalho. Muito trabalho. Que teve por base as novas tecnologias com especial relevo na chamada Social Networking (rede social), numa clara aposta no voluntariado e na conquista do voto jovem. Tudo isto associado ao carisma do candidato e às suas reconhecidas qualidades retóricas. Quem hoje foi ouvir David Plouffe à Universidade Católica não deu por perdido o seu tempo, bem pelo contrário. Mas se estavam à espera de ver revelado algum segredo sobrenatural de marketing político, enganaram-se. A campanha de Obama resume-se a duas palavras fundamentais nestas coisas: proximidade e carisma. Foi aí que residiu a aquisição do ticket to victory.
O que não foi nem é coisa pouca.
Nota:
Sobre a visita de David Plouffe a Portugal (a convite da Cunha Vaz & Associados) podem ler:

domingo, 29 de março de 2009

David Plouffe em Portugal:


O Director de Campanha de Obama, David Plouffe, vai estar amanhã em Lisboa a convite da conhecida empresa "Cunha Vaz & Associados".
Aos 47 anos, David Plouffe tornou-se uma estrela internacional graças à estratégia de campanha que desenvolveu para Barack Obama, sendo mesmo considerado como um dos principais responsáveis pela vitória deste.

Podem ver AQUI uma entrevista que deu à CNBC.

The Kills

Muito bom:

Basta clicar na citação para ler todo o texto:

Que delícia
Tenho andado um bocadinho desinteressada pelo mundo dos blogues. Eu tenho a mania que quero tudo e depois acabo por me fartar de tudo. Mas eis que surge um chamamento divino: a reforma milionária do Padre Vítor Melícias. -
via "Deserto do Sara".

sábado, 28 de março de 2009

Maldades na Blogosfera #3:

http://delitodeopiniao.blogs.sapo.pt/349577.html

Ups...

Sócrates e Fernanda Câncio vaiados no CCB

(a minha fonte foi ESTA).

JN

É a segunda vez.
Claro que fico contente. Da primeira vez foi um colega de trabalho que viu. Desta vez vi eu. Logo me telefonou um amigo com a treta de sempre: “és um facínora, lá meteste outra vez o sinaleiro e blá, blá, blá”. Escusado será dizer que procurei explicar-lhe que não. Que não fui eu e que nem conheço a(s) pessoa(s) que selecciona os blogues. Não vale a pena. É sempre mais fácil acreditar em teorias mais ou menos conspirativas.
A minha mulher, ser bem mais sensato que eu, lá tentou demover-me de ficar, em bom português da Areosa, "refodido" com a acusação e não ter evitado mandar “bardamerda” o meu interlocutor.
Claro que fico contente quando o JN cita o blogue e logo um jornal com o qual não costumo ser meigo – somos sempre mais exigentes com aqueles que nos estão próximos. Faz bem ao ego. Como fico sempre que outro blogue ou outro jornal o faz. É bom saber que andam por aqui.
Por isso, uma vez mais, obrigado e voltem sempre.

A Líder da Oposição:


Com se pode perceber por este vídeo, retirado AQUI:

sexta-feira, 27 de março de 2009

Sina

Ontem, meio adoentado, dei por mim na cama a olhar para a televisão e a ver as caras de sempre da política portuguesa.
Enquanto o comando me permitia deambular entre a SIC-N, a TVI 24 e a RTP-N, fui vendo o cortejo fúnebre de sempre: Portas, Louçã, Cavaco. Soares, Jerónimo, Almeida Santos. Comecei a puxar pela cabeça. Desde 90 que são sempre estes os protagonistas da política nacional (alguns deles desde os anos setenta). Sempre os mesmos.
Triste país.

Manifesto Hedonista


Uma interessante entrevista de Michel Onfray à Visão desta semana cuja leitura recomendo.
Fica uma frase para abrir o apetite aos leitores:


"...em nome de Deus é que se tem massacrado, destruído."


O autor esteve em Portugal a apresentar o seu novo livro: "A Potência de Existir - Manifesto Hedonista".

quarta-feira, 25 de março de 2009

Twittadas:


joaomiranda Sobre o Estado Ibérico, a sondagem da Visão/SIC dá cerca de 45% a favor e cerca de 45% contra.
HenriquMonteiro Sondagem SIC/Visao: entre 33 e 45% dos portugueses a favor de um Estado Ibérico. Surpresa!


De tempos a tempos alguma imprensa lembra-se de encomendar uma sondagem sobre a criação de um estado ibérico. Parece que metada dos portugueses prefere ser espanhol. Que bom para eles. Os portugueses. Pois para os espanhóis não será, certamente. Em pobres já terão a sua quota parte.


O João Miranda, talvez influenciado pelo PA, acha a coisa natural, tipo "porreiro, pá":

"joaomiranda A Espanha é mais desenvolvida. A ideia do Estado Ibérico é equivalente à ideia de que poderemos ser tão rico como os espanhóis. É também a ideia de que poderemos ser governados por políticos espanhóis, que parecem melhores que os nossos".


Realmente, o JMiranda desde que foi despedido do DN nunca mais foi o mesmo. É desta direita que eu fujo a sete pés. Por mim, façam favor, mas ao menos procurem vender, assim a modos que um terreno, pode mesmo ser já com o loteamento feito. Sempre rende mais uns cobres. Não se esqueçam é de fazer o favor de enviar a minha parte. Eu mando o NIB. Para ser mais rápido.


Parece que a silly season cheou mais cedo em 2009.

Se fosse Portista era apelidado de pacóvio:

Leio e não acredito:

A polémica em torno da arbitragem da final da Taça da Liga, entre Sporting e Benfica, chegou à Igreja quando um pároco, em Lisboa, fervoroso sportinguista, anunciou que não irá baptizar meninos com nome Lucílio. - visao.pt


Ler AQUI

Antena 1:

Hoje, no JN, o Director de Informação da RDP fez publicar um artigo de opinião com o título: "Os Erros de Crespo". Leitura obrigatória e no seguimento do que escrevi sobre o tema.

Mundo de Fantasia:

Segundo os jornais de hoje, Fernando Fantasia, adquiriu terrenos junto ao campo de tiro de Alcochete pouco tempo antes da decisão sobre o novo aeroporto. O financiamento veio do famigerado BPN. Nem podia ser de outra forma...
Ouvi na TSF o F. Fantasia explicar que uma coisa não tinha nada a ver com a outra. Como em tudo o que se passa com o BPN onde nada terá a ver com nada, claro está.
Em suma, tudo coincidências. Todos a viver num mundo de fantasia.

domingo, 22 de março de 2009

Best Twitter do dia:

arcebispoRT @HenriquMonteiro @manjos Não fales de ontem. Disseram-me que as iniciais do árbitro são SLB - Senhor Lucílio Batista.

sexta-feira, 20 de março de 2009

Antena 1 - O Spot:

O Blasfémias, além de muitos outros blogues, entrou na polémica do spot da Antena 1.
Realmente, não lembra nem ao careca ser a Antena 1 a usar este, diga-se em abono da verdade, original spot. Em termos publicitários o spot é muito bom e, naturalmente, consegue criar ruído para o anunciante. Apenas com um senão (e que senão!). Não pode ser a Antena 1 enquanto rádio estatal a enveredar por este tipo de linguagem publicitária.
A Antena 1 e a agência que o criou esqueceram um pormenor que faz a diferença: um órgão de informação estatal não pode lançar uma campanha nestes moldes. Nem a Antena 3, assumidamente jovem e irreverente, o poderia fazer.
Uma coisa totalmente diferente é criticar a Eduarda Maio por ser a voz do spot. Em nada viola o código deontológico. Código esse, absolutamente obsoleto e hipócrita, por sinal. A Eduarda Maio é a locutora do programa publicitado e pode, naturalmente, "dar" a voz ao spot. Não vale a pena, como tenho lido nas caixas de comentários de alguns blogues, atacarem-na por essa lado.
A Eduarda Maio é uma excelente jornalista. Uma das melhores da Antena 1. Colocou-se a jeito, dizem alguns. Para quem faz gala em seguir os cânones do politicamente correcto, tão em voga, pôs-se. Ela escreveu a biografia do Sócrates? Escreveu. E depois? Não acham que estão a misturar alhos com bugalhos? A sua ascensão a editora de informação foi por causa do livro que escreveu? Ora bolas, não falem do que não sabem. A Eduarda Maio chegou onde chegou por mérito profissional. Deixem-se disso.
Num país onde todos sabem, por exemplo, que a Sábado está à direita e a Visão à esquerda mas que ninguém o assume, que venha o primeiro atirar pedras para todos nos rirmos a bom rir.
Em bom português da Areosa, deixam-se de merdas.

Tino de Rans em Valongo:

«O sempre humilde Tino de Rans prometeu que «é para ganhar!» e revelou-se bastante confiante na vitória: «Eu tenho os votos, tenho o povão. Eu sou capaz de bater à porta das pessoas, de falar com elas, e poucos políticos fazem isso. Há mesmo muita gente que me aborda na rua e me pede para ser presidente

O Tino de Rans é candidato à Câmara de Valongo. Junta-se assim, Valongo, a Matosinhos na promessa de forte animação e pagode nas autárquicas no Grande Porto. A coisa promete. Ora vamos lá recordar:


Ora nem mais...

O Porto, cidade e região, definha - de leitura obrigatória no Bloco de Notas.

quarta-feira, 18 de março de 2009

Porto Canal - Alvo Errado 2

“Fernando Moreira de Sá, do blogue O Sinaleiro da Areosa, diz que aponto o alvo errado, mas deve ter-me lido pouco, senão não falava assim. Todas estas aberrações são de origem política, potenciadas por um centralismo retrógrado que já não faz qualquer sentido em países moderno”.


Caro Rui Valente,

Eu não posso estar mais de acordo consigo em 90% daquilo que afirma. Em especial, quando refere: Todas estas aberrações são de origem política, potenciadas por um centralismo retrógrado que já não faz qualquer sentido em países moderno. Totalmente de acordo.

Onde discordo, consigo e com outros portistas, é na desconfiança quanto ao Bruno. Mas vamos por partes.

O Porto Canal é, pelo menos em tese, uma mais-valia para todos nós, homens e mulheres da Grande Área Metropolitana do Porto, enquanto espaço de afirmação local e regional, enquanto alavanca para a criação de um nicho de mercado do audiovisual na nossa terra e enquanto espaço “nosso”. O Bruno Carvalho acreditou e arriscou quando outros se limitaram a vaticinar a impossibilidade de criar algo deste género. O Bruno é benfiquista? É, demonstrando que não é perfeito. Aliás, estou-me marimbando para o facto de ele ser benfiquista. Seria bem melhor que fosse Portista? Claro que sim, sem sombra de dúvida. Valha-nos um ponto a favor: ele é regionalista. A sua candidatura vai ter um enorme mérito, o dissipar das dúvidas que ele possa ter quanto a um dado insofismável: o centralismo não tolera ninguém daqui e, por isso mesmo, a sua aventura está condenada ao fracasso – ainda bem para ele e para nós. Para ele será óptimo na medida em que vai, estou certo, reforçar a sua veia regionalista. Para nós, também, pois ele seria um excelente dirigente e assim o slb continuará entregue àquela gente.

Quando eu escrevo que o Rui Valente aponta ao alvo errado não o faço de forma depreciativa. Procuro, isso sim, sublinhar que não é esse o perigo do Porto Canal. E são muitos, a meu ver, os perigos que corre o Porto Canal. O principal deles está exactamente no nosso seio e chama-se tecido empresarial local. Que, salvo honrosas excepções, ignora olimpicamente o Porto Canal. E aqui entra um exemplo prático que conheço bem.
Quando a autarquia da Maia decidiu incluir o Porto Canal no seu portfólio de investimento publicitário foram várias as resistências. Uma pergunta era recorrente: “Quem vê isso?”. Hoje, passado quase um ano, praticamente todos os cépticos de outrora mudaram de ideias. O chamado “feedback” foi bem maior do que esperavam e agora a pergunta passou a ser outra: “O Porto Canal não está presente?”.


Afirma o Rui Valente:

“Para mim, continua a ser um mistério o distanciamento patenteado pelos grandes empresários do Norte relativamente a projectos de televisão, e nem o receio de provocar susceptibilidades junto dos centros de decisão, o explicam. Se a explicação for mesmo essa, então, é sem dúvida o maior atestado de cobardia e de ausência de noção de cidadania que passam, a si próprios”.


Ora, o verdadeiro problema do Porto Canal está nesse distanciamento. Que não se deve, na sua maioria, a qualquer “receio de ferir susceptibilidades junto dos centros de decisão”. Não, não é por aí. É mesmo a velha bacoquice. Julgam que “é parolo” publicitar no Porto Canal, continuam a julgar que o vizinho não vê e a prima não comenta. Repare, quantos não conhece o Rui que fazem gala em afirmar não verem o Porto Canal com a mesma rapidez com que afirmam que os programas são maus e os apresentadores medíocres? Boa parte dos nossos empresários preferem colocar publicidade nos canais nacionais, matarem-se por um convite para a festa da Caras, suspirarem por uma entrada no Sasha da praia da Rocha. Não percebem a importância de ter um canal de televisão “nosso” e forte. Como afirmou José Freitas na minha caixa de comentários:

“Mais que os poderes públicos ou empresas nacionais participadas pelo Estado, é importante saber onde andam alguns empresários. Sobretudo aqueles que 'reivindicam' meios regionais de comunicação televisiva. Gritam, agitam os braços, recomendam o envolvimento da famosa 'sociedade civil' em prol de um projecto. Quando ele existe passam a olhar para o lado, assobiam alegremente como se nada fosse com eles. Assim, o Norte não vai lá”.

É este o alvo de que falo, caro Rui Valente. É este o verdadeiro problema do Porto Canal. O Bruno ser benfiquista e candidato a presidente da lampionagem dou de barato – pelo menos a maioria dos jornalistas, a começar pelo ilustre Director de Informação, são tão portistas e regionalistas como eu ou você.

E quando falo do tecido empresaria, falo também dos chamados “opinion makers” da nossa terra que preferem ser comentadores das nacionais ou da “N” do que do Porto Canal. Também eles, à sua medida, contribuem para este estado do sítio. Mas a prosa já vai longa e esta parte fica para segundas núpcias.

Termino reafirmando, uma vez mais, que concordo consigo em mais de 90% do que escreve.
Só não abdico de um ponto, com o qual, provavelmente, concorda: a culpa do estado em que estamos é, sobretudo, nossa e não de Lisboa. Somos nós que não queremos assumir as nossas responsabilidades e tomar nas nossas mãos o nosso destino.
Saudações Portistas e Regionalistas.

terça-feira, 17 de março de 2009

Porto Canal - Alvo Errado

No blogue "Nº1 do Estádio do Dragão", descobri ESTE (e ESTE) post do blogue Renovar o Porto .
O Rui Valente levanta um problema: a candidatura de Bruno Carvalho coloca em perigo o Porto Canal. Ora aqui está um falso problema. O perigo para o Porto Canal não é, podem crer, a candidatura do seu administrador a presidente daquele clube do bairro de benfica em Lisboa. O perigo do Porto Canal é outro, bem diferente (ou talvez não).
O Porto Canal é um projecto de comunicação privado que sobrevive graças à publicidade. Esta, por sua vez, só aparece de duas formas: por via dos privados e por via pública. Em Portugal, claro está.
Se o canal tiver qualidade, terá espectadores. O número de espectadores vai influenciar o investimento publicitário dos privados. Dentro desta variável existe outra: os privados podem sentir-se compelidos a investir no canal em causa por motivos pessoais/emocionais - em Espanha, só para citar um exemplo, alguns empresários apostam publicitariamente nos canais regionais por um sentimento de pertença, de afirmação regional e como contributo à comunidade onde estão inseridos.

Depois, temos o investimento publicitário público e este, por outro lado, pode ser via poder central e/ou via poder local. No caso deste último, sou defensor do investimento publicitário das autarquias da região no Porto Canal (sem loucuras, como é óbvio e dentro do normal e habitual na imprensa local/regional). Costumo afirmar que o Porto Canal presta um inestimável serviço público local: é o único meio, no panorama televisivo nacional, que se preocupa em noticiar o que acontece na Maia, em Matosinhos, em Valongo, em Gaia, no Porto e por aí fora. É o único que dedica boa parte do seu horário nobre, nomeadamente no programa Porto Alive, a divulgar actividades culturais, recreativas, desportivas e sociais dos diferentes concelhos da região ou seja, é a nossa voz. Por isso mesmo, Matosinhos, a Maia e Gaia dedicam uma parte do seu investimento publicitário neste canal.
O poder central, aqui incluindo as empresas públicas ou privadas de direito público sob alçada maioritária do governo, se me fiz entender, deviam fazer o mesmo. Mas não fazem. Numa análise atenta à publicidade que passa no Porto Canal, não vemos a Galp, a PT ou a CGD, só para citar empresas públicas que gastam rios de dinheiro em publicidade, a colocar um cêntimo no canal em causa. Já publicidade institucional, que me recorde, só vi uma vez. Ou seja, este é o verdadeiro problema do Porto Canal.

A sobrevivência do Porto Canal não depende da candidatura de Bruno Carvalho a presidente do tal clube de bairro. Aliás, pelo que sei, correndo o risco de estar enganado, o Bruno apenas detém 20% do total do capital social da empresa e se ele quiser vender a sua quota, não faltam interessados.

Por tudo isto, caros amigos Portistas, as vossas preocupações são válidas mas o alvo está errado. O problema é outro.

Saudações Portistas.

F.C. Porto:


segunda-feira, 16 de março de 2009

Cum catano!

Um blogue de estalo! este Escola de Lavores:

ESTE


(dei por ele graças ao 31 da Armada)

RTP-N

Desde Sábado que muitos amigos me ligam por causa da minha intervenção na RTP (programa “A Voz do Cidadão”) cujo tema era a RTP-N. Pode ser visto AQUI.

A convite do coordenador do curso de Jornalismo do ISMAI, acedi a falar sobre o tema. Logicamente, a televisão é assim mesmo, disse bem mais do que aquilo que passou no programa. A minha intervenção centrou-se em dois pontos: o que é a N e o que deveria ser.

Na minha opinião a N é um canal que segue a lógica da SIC-N e deveria ser bem mais do que isso. A RTP-N melhorou muito no último ano mas deveria ser um complemento da 1 e da 2, ou seja, na componente informativa deveria, em horário nobre, centrar a sua atenção na informação regional. Entendo que a aposta na divulgação das inúmeras actividades culturais que se realizam por esse país fora merecia outra atenção. Já no desporto, as denominadas “modalidades amadoras” podiam ter aqui um espaço privilegiado. A componente “reportagem” é parente pobre. Entre outras matérias.
O que não invalida que esteja bem melhor hoje que há um ano atrás. O “À Noite as Notícias” é bom, o “Trio de Ataque” está bem melhor e uns furos acima da concorrência, etc. etc.
No fundo, no fundo, a minha principal crítica assenta na continuação do efeito “lavatório”: tudo continua a girar em volta de Lisboa e a RTP-N poderia e devia contrariar esta tendência, tal como o faz o Porto Canal. Pois se Lisboa e o Porto estão servidos, o resto do país não o está.


A Excelência da Escrita:

Os Amigos são sempre "os amigos". Os Grandes Amigos são sempre "amigos ainda mais especiais". O Carlos faz o favor de pertencer a estes últimos. Quando um Grande Amigo escreve algo de tão verdadeiro, sensível e tocante (mesmo sendo no Correio da Manhã) nós ficamos sem palavras e profundamente orgulhosos.
Quando li a "heresia" de hoje do Carlos (última do CM) fiquei sem palavras. Já lho disse, entendo que esta sua crónica é uma das melhores de sempre, atrevo-me mesmo a afirmar: a melhor de sempre desde que escreve no Correio da Manhã. Subscrevo-a palavra por palavra, linha a linha e fiquei com inveja. A inveja de não ter arte para escrever algo tão tocante. Estamos perante a excelência.
A escolha do "Pedaço de mim" do Chico Buarque é a cereja no topo do bolo. Por isso, repito, quem não leu a "Heresia" de hoje perdeu um dos momentos mais sublimes da história das crónicas na imprensa portuguesa nos últimos anos.
Eu também estou certo que este infeliz Pai trocaria a sua vida pela do seu filho.
Permitam-me publique aqui toda a crónica:
Heresias
Crime e castigo

domingo, 15 de março de 2009

Apontamentos







sábado, 14 de março de 2009

Serviço Público:

É justo um agradecimento de todos a JPP (Pacheco Pereira) por ESTE verdadeiro serviço público que ele presta a todos nós.

Salgueiros:

A uma pergunta que me foi feita na caixa de comentários DESTE blogue, lembrei-me desse meu texto (que foi publicado AQUI em Outubro) e que agora recupero para o Sinaleiro ou não fosse o Salgueiral um clube com muitos adeptos na Areosa!
O meu avô materno era salgueirista.
Quando eu era bem mais novo, o meu Avô levou-me ao futebol pela primeira vez. Independentemente de ser meu Avô, o "Couto" era um homem bom, algo reconhecido por todos que com ele lidaram. Sabendo que o meu Pai era um Portista daqueles, e sendo o FCP o seu segundo clube, o "Couto" entendeu que o ritual de iniciação do pequeno, em nome da justiça, deveria ser num FCPorto - SCSalgueiros.
Para azar do meu Avô e orgulho do meu Pai, o Porto enfiou 6 na Alma Salgueirista. Assim nasceu um doente do Porto e um sofredor do Salgueiros. Nunca esqueci esse momento e, anos mais tarde, fui a Vidal Pinheiro, uma vez mais com o meu Avô Couto, ver o grande salgueiral subir de divisão num jogo épico em que venceu a Briosa. O final do jogo, com direito a invasão eufórica de campo, deu direito a uma decisão, sem apelo nem agravo, do meu "Couto": Nunca mais levaria o neto ao futebol como castigo pelo quarto de hora de sofrimento em que não encontrava o petiz que, entusiasmado com o feito do salgueiral, qual hooligan, se escapuliu pelado adentro no meio da turba.
Quando vi o que fizeram ao clube do meu avô, fiquei profundamente magoado. Se o "Couto" fosse vivo, tinha morrido outra vez. Mas hoje, ao ver ESTA notícia, lembrei-me do meu Avô e sei que se ele fosse vivo, não faltaria a este embate, a este ressurgir das cinzas da Alma Salgueirista. Se conseguir, vou lá. Pelo "Couto"."
PS: Por sinal fui e o Salgueiros ganhou.

Estudantes e leitura de jornais:


Por Cá também não!


Durante os anos que fui estudante de jornalismo assisti a essa mesma “dor de alma”.
Na minha turma eu era a ave rara que comprava jornais e revistas. Ainda me lembro de um colega a perguntar-me se a Visão era um diário e a que dia era publicado o Expresso. No início fiquei aterrado. Depois fui-me habituando.
Talvez por isso, acostumei a minha filha de apenas 5 anos ao ritual de sábado: ir comigo ao quiosque comprar os jornais e com isso, de vez em quando, ganhar uma revista (das winks ou lá o que isso é ou como se escreve).
Em contrapartida eram profundos conhecedores do Hi5 e escreviam sms à velocidade da luz. Conseguiam, até, introduzir toda a matéria de um exame no telemóvel. Já eu sabe Deus para enfiar mais um contacto no animal, quanto mais. Pelo menos, com eles, ganhei algumas habilidades nestas coisas e espero que tenha cativado um ou outro para o mundo da leitura de jornais. E era uma turma fantástica. Eles bem mais novos que eu mas todos perfeitamente integrados e com boas notas. Um grupo espectacular do qual guardo recordações para toda a vida.
Agora lerem jornais é que não. Boa parte deles, sobretudo elas, sabiam tudo sobre os “morangos com açúcar” e não perdiam um “casting”. A televisão era o sonho, não o jornalismo. É aqui que reside o problema. Confundirem variedades com jornalismo. Julgarem que a Merche ou a Marta L. Castro são jornalistas. Não, não são. O que fazem é outra coisa, tão digna como qualquer outra. Mas não é jornalismo.
É nessa confusão de conceitos que reside o problema.

sexta-feira, 13 de março de 2009

nÃO sEJAS dURO dE oUVIDO - Março 2009:

O dia do Pai está a caminho. Aqui ficam algumas sugestões de CDs a oferecer:

1. Timo Räisänen - And Then There Was Timo
2. Alela Diane - To be still
3. Fredo Viola - The Turn
4. The Whitest Boy Alive - Rules
5. DEPEDRO - DePedro
6. La Oreja de Van Gogh - A las cinco en el Astoria
7. Rone - Spanish Breakfast
8. Woodpigeon - Treasure Library Canada
9. Marissa Madler - Little Hells

10. - Aberto a sugestões na caixa de comentários...

Aqui fica o clip de Timo Räisänen:

quinta-feira, 12 de março de 2009

Lampreia:


Eu sou um guloso.
Feita a confissão, vamos ao que aqui me traz. Eu esfolo a carteira por uma magnífica caixa de bombons da Godiva, umas maravilhosas línguas-de-gato da Arcádia ou uns palitos de chocolate cobertos de três finas linhas de creme de manteiga com canela da “Ao Bom Doce” em Vila do Conde. Sem esquecer as maravilhosas tartes folhadas de morangos e chantili do "Miramaia". Ou uns jesuítas da Moura. Ou os húngaros do "Arrondo e margariños” sem esquecer os almendrados da “Doce Alto”. Já para não falar nas bombas calóricas que são os donuts da Dunkin-Donuts. Em suma, tudo coisas que fazem muito bem à saúde.

Depois, já nos salgados, pélo-me por umas fatias de “Jamón” fininho, as chamuças da confeitaria da Areosa, os rissóis de marisco da cervejaria Galiza, as tapas do “Compostela” em Vigo e só de escrever todas estas iguarias já tenho de ir à despensa buscar umas Vidago…

Tudo isto a propósito da iguaria das iguarias cuja época de deglutição está a terminar: a Lampreia. Meus amigos e minhas amigas, seja à bordalesa, no seu arroz, assada ou seca, nunca lhe digo que não. Ora, este ano não fugiu à regra. Iniciei as hostilidades no “A Cozinha do Martinho” na Areosa na vertente “à bordalesa” (nota 6 em 10). Seguidamente, experimentei pela primeira vez na versão “assada” no restaurante “O Camelo” na Apúlia (nota 7/10). Terminei na “Estalagem Lidador”, na Maia, com uma lampreia à bordalesa (nota 8,5/10). Já estou que nem posso.

Ora, tirando a da minha mãe (nota 10/10), a melhor lampreia que comi até hoje foi na “Adega do Sossego” em Melgaço (junto às termas) merecedora de um valente nove com tendência de subida. Uma coisa de outro mundo. Uma lampreia à bordalesa “de estalo” como praticamente tudo o que se come na “Adega do Sossego” (ver AQUI).

Eu sou um guloso. Só espero que o meu médico não seja leitor de blogues.

Nem digo mais nada:

"Que no ganara el Oporto entraba en el terreno de lo esotérico. El Atlético acabó desesperado, volcado el ataque y persiguiendo una victoria imposible, que no mereció, ni en Madrid ni en Oporto, lastrado por su falta de imaginación y por un rival que toda la eliminatoria fue insultantemente superior. Y que le dejó donde merece: en la calle". El País

S.L. Benfica - O Candidato:

É sempre com um misto de satisfação e tristeza que vemos um amigo meter-se numa coisa destas. A satisfação de termos por amigo um homem corajoso. A tristeza de o ver a meter-se em semelhante alhada:

Muito bom:

Tenho um problema com o corrector ortográfico do Word.
Cada vez que escrevo "Benfica campeão", ele pergunta-me:

- "Tem a certeza que quer manter as duas palavras juntas?"

Clico no "Sim" e o computador continua:

- "Um momento. A instalar o Word 1.0, versão 93/94." :-!


Para que os lagartos não se fiquem a rir, aqui vai:


O Sporting Clube de Portugal acaba de informar que
rescindiu o contrato que tinha assinado com a






em virtude do novo acordo que obteve com a

quarta-feira, 11 de março de 2009

blogmano:

Agora que fui nomeado "irmão mais novo" prometo portar-me bem, ehehehe.

Obrigado J. Fiel.

Razão e Coração

Hoje vou-vos falar do Nuno Ricardo Oliveira Ribeiro.

Acabei de chegar a casa após algumas horas de sofrimento por causa do meu F.C.Porto. Embora não vos queira maçar com uma descrição pormenorizada de mais uma noite de glória na melhor sala de espectáculos do país. Uma sala que se engalanou para entronizar uma das oito melhores equipas da Europa e, consequentemente, do Mundo - pois nestas coisas do pontapé no couro entre clubes a Europa reina.

Os mais de 40 mil espectadores viram uns 27 rapazes numa disputa ibérica. Confesso, a partir de dada altura, comecei a pensar no Nuno Ricardo Oliveira Ribeiro. Dei por mim a acreditar que ainda existe algo mais que amor ao dinheiro no mundo do esférico.
Hoje o Nuno estava diferente. Aquela raça que todos lhe reconhecem estava ausente. Pudera, quando o chamaram para cumprir a sua missão de esforço, sentiu o peso de uma ovação monumental. Uma coisa arrepiante. Um momento raro. Foram 40 mil almas e 80 mil mãos a chocar, uma na outra, em compasso. Clap, clap…clap, clap.
O Nuno Ribeiro, nascido em Lisboa em mil nove e setenta e sete (como está na moda dizer-se) sentiu o peso da paixão, a responsabilidade de ter como opositor aquele que lhe deu tudo o que um jovem com a sua profissão pode ambicionar.
O Nuno não desaprendeu, não senhor. Apenas se limitou a escolher entre a razão e o coração. Aquele passe errado no último terço do terreno não foi um lapso. Aqueloutro passe a mais de 20 metros absolutamente desacertado, não foi erro. Aquele remate impecavelmente ao lado, não foi falta de arte. Foi o coração a vencer a razão.
O que o Nuno fez hoje foi poesia. E como todos sabem, o sentido da mensagem poética é de uma importância transcendental.
O que o Nuno Ricardo Oliveira Ribeiro, mais conhecido pelo apelido de Maniche, fez hoje foi demonstrar que possui um coração de Dragão.
Por isso mesmo, quando a contenda terminou, levantei-me da cadeira e, de pé, bati-lhe palmas, clap, clap, emocionado por ver que ainda existe gratidão.

Obrigado Maniche. A partir de hoje juntaste-te à galeria dos meus heróis “azuis e brancos”, mesmo ali, ao lado do João Pinto, do Jorge Costa, do Vítor Baía e do Deco.

Cavaco Silva - A Foto do Dia:

O blog 5Dias chama a atenção (AQUI) para esta foto:



Meus amigos, é de ir às lágrimas. Eu ainda não parei de rir. Parabéns ao Global e ao 5Dias. Estou realmente "emocionado"...
Obrigado JN.

terça-feira, 10 de março de 2009

Sete? 7? Quer dizer, 12?

Eu sei que custa. Eu nem queria falar no assunto. Mas...
Sete? Sete e cinco são doze. Quer dizer, sete? É pá, sete? Eu nem digo mais nada.
Por aqui me fico.

Chegou o Patrão:


Chegou a Portugal o Presidente de Angola, José Eduardo dos Santos. Como dizia um amigo, "chegou o patrão". Foi, foi. Como dizia o outro, habituem-se.


Se as empresas angolanas decidem investir em Portugal, nada a opôr. Se o fazem com dinheiro sujo, a polícia que faça o favor de investigar.


Agora, sempre que uma empresa angolana quer investir em Portugal, levantar-se um coro de suspeições e de insinuações é que me deixa espantado. A que propósito? Qual o problema?

domingo, 8 de março de 2009

slb ao colinho...


Uma penalidade e uma expulsão roubadas à Naval e um golo do slb precedido de falta não existente.

Ao colinho, pois então.
(Foto DAQUI)

O PS no seu melhor:

Parece que existe um problema com o carácter de Manuel Alegre e um outro de incontinência verbal de José Lello.

Assim vamos, cantando e rindo...

100º Post e logo uma corrente da blogosfera:

Chegado ao 100º post nestes primeiros 30 dias de Sinaleiro, agradeço o repto do Tiago Loureiro e pego no livro mais à mão, cumprindo ESTE ritual.
Pois então:
"O voto doloroso do cidadão que não se reconhece em ninguém e, por conseguinte, não sabe quem escolher para o representar, sentindo-se abandonado, defraudado, só." - Fallaci, Oriana, "A Raiva e o Orgulho", Difel, Lisboa, 2002.
Um dia destes vou escrever sobre esta grande jornalista já falecida.
Termino, cumprindo a regra desta corrente, indicar cinco bloggers para a continuar: CAA, JM, Pedro Correia, Jorge Fiel e LRothes.

Portugal no seu melhor:

Hoje li, salvo erro na Sábado, uma boca mandada à f. afirmando que o motorista do Primeiro-ministro tinha por hábito ir busca-la ao jornal.
Só neste país do faduncho tal facto é notícia. Só neste país de reles invejosos se mandam bocas sobre semelhante numa revista (num blogue, em conversa de café, em fóruns de rádio, etc).
Não sei se é verdade ou não. Confesso que não acredito. Mas vamos acreditar que é verdade. Qual é o problema? Não pode um PM pedir ao seu motorista para dar boleia à namorada? Ou à mulher? Ou aos filhos? Ou a um amigo com quem vai almoçar ou jantar? Será que nos vamos todos continuar a preocupar com os alfinetes enquanto os elefantes passam?
Isso e o constante voyerismo sobre a eventual relação entre a f. e o PM. Já mete nojo. Nem por ser colega de profissão. Ou talvez por isso...

Manhoso:

A propósito DISTO, hoje estive com um amigo jornalista que me contava uma situação caricata com o Correio da Manhã (Manha na realidade...).
Estava ele no tribunal ao serviço do JN com o colega do Correio da Manha (Manhã para os distraídos) durante o julgamento de uns cabos da GNR. Um e outro juntinhos. Para seu espanto, no dia seguinte, o Correio da Manha (Manhã não será certamente) publicava uma fotografia do caso com os cabos incluídos no "local do crime", algo só possível através de montagem. O famoso Photoshop.
Uma capa habilidosa. Manhosa. No Correio da Manha. Sem sombra de dúvida, estamos perante o nome correcto para a coisa.

Apoio Oficial do Sinaleiro:


Acabei de ler no Diário Digital o seguinte:


Jel candidata-se à Câmara de Lisboa




Quero, desde já, expressar solenemente que o "Sinaleiro da Areosa" apoia de alma e coração esta candidatura. A partir de agora este blogue junta-se à campanha de Jel e Vasco. Lisboa merece!


Acompanhe AQUI

sábado, 7 de março de 2009

Twittadas:


No Twitter existem coisas fantásticas. Desde comentários de elevado e fino humor, passando por informações em primeira mão e terminando em momentos únicos.

Um desses momentos foi, hoje, ficar a saber que o Secretário de Estado José Magalhães é um cineasta de primeira apanha. Podem ver AQUI a sua curta metragem de elevada qualidade em plena AR. Não fosse o twitter e eu seria desconhecedor de tão elevado talento.

Venham de lá essas curtas, senhor Secretário de Estado.

iPod - Top Ten:

Aqui vai o "top ten" das mais tocadas desde o início do ano no meu iPod:

1. Fake Empire - The National
3. Dance, dance, dance - Lykke Li
4. Spitting Fire - The Boxer Rebellion
5. Cold Water - Damion Rice
6. Kiss My Name - Antony and The Jonhsons
7. 2008 - Hello Saferide
8. Cigarettes - Russian Red
9. The Shrew - Beirut
10. Los Pollos - Lila Downs


PSD no Grande Porto:

É hora do Sinaleiro se armar em Marcelo Rebelo de Sousa:


Diz quem “se diz conhecedor” que vamos assistir a uma revolução autárquica no Grande Porto: Menezes vai ao Porto, Marco António vai a Gaia e Rio vai às legislativas como candidato a Primeiro-ministro.

Será???

U2


Após uma semana de audição do novo trabalho dos U2, chegou a hora de escrever sobre o novo “No Line in the Horizon”.

Desde os anos 80 que sou um consumidor compulsivo de tudo o que estes irlandeses publicam. Até tenho uma colecção interessante: os discos (todos, seja em vinil ou cd e ainda devem andar por aqui espalhadas umas velhinhas k7), os filmes, os livros, e tudo o mais. Já para não falar numas preciosidades piratas adquiridas em Itália e na velhinha Tubitek (infelizmente já desaparecida). Um dos melhores concertos a que assisti na minha vida foi deles, o último em Portugal. Em suma, mesmo sendo um tipo exigente e esquisito em termos de gosto musical, no caso dos U2 até podiam lançar um disco de fadunchos que eu compraria imediatamente.

Tal não significa que goste de tudo. Quer dizer, claro que gosto de tudo mas na “hierarquia U2” tenho o que gosto e o que adoro. Nesta última sublinho todos os discos anteriores à obra-prima “The Joshua Tree”. Na primeira, tudo o que veio a seguir à Árvore de Josué (título do vinil publicado em Portugal). Os dois últimos trabalhos dos U2 foram, até, sofríveis. É aqui que entra o “No Line in the Horizon”.

Este novo álbum é superior aos dois anteriores. Dirão vocês, “não era difícil”. Realmente, não era. Mas importa referir que o conseguiu ser. Mesmo não entrando directamente para a lista “adoro”, está em primeiro lugar na “gosto”. Pela primeira vez, sinta numa obra dos U2 influências terceiras perfeitamente audíveis: Arcade Fire logo à cabeça na faixa que dá nome ao disco ou Lou Reed na “Cedars of Lebanon, só para referir dois exemplos. No resto soa a U2 por todos os poros. O que é bom para aqueles que, como eu, gostam da música dos irlandeses universais.

Já não me lembro quem foi que escreveu que “No Line in the Horizon” é um regresso a Joshua Tree, penso que foi João Gobern (agora deu-lhe para comentador de futebol quando percebe é de música, pois de futebol é um nabo) mas não tenho a certeza. Que exagero. The Joshua Tree é a obra-prima dos anos 80, é a obra maior dos U2 e incomparável com qualquer outro álbum deles, sobretudo posterior.

Por último, aqui ficam as minhas faixas preferidas, aleatoriamente: Magnificent, No Line in the Horizon, Cedars of Lebanon, Moment of Surrender, Fez e Breathe. E uma que não suporto e que me fez temer o pior durante semanas: Get on your Boots.


quinta-feira, 5 de março de 2009

Questões de Semântica:


O Blog Câmara de Comuns Relata um diálogo muito interessante entre dois deputados na Assembleia da República.


Segundo este o blog, AQUI, um deputado do PSD (cujo nome não divulga, o que lamento) solicitou ao seu colega da bancada socialista que fizesse o obséquio de ir para o caralho.
Aqui está um grande momento à moda da Areosa, em plena Lisboa. Não o mandou pró carago, como alguns alfacinhas julgam que nós temos por hábito solicitar a terceiros. Na realidade, tirando o boneco do Fernando Gomes no “Contra-informação”, por estas bandas, não se manda ninguém pró carago, é mesmo pró caralho e mais nada. Até por um motivo simples: o que é ou onde fica o carago? Não sei nem imagino. Já no caso do caralho a coisa pia mais fina (nada de trocadilhos, bem entendido).
Imaginem que nós, por cá (e não é gozo à SIC) mandávamos alguém dar “uma volta ao bilhar grande”, por hipótese. Dada a razia nos cafés com bilhar, quase todos transformados em “pão quente”, tal desiderato (um palavrão muito usado pelos juristas para tudo e mais alguma coisa) seria de difícil concretização. Em suma, nada como mandar o oponente imediatamente para o caralho. Algo que não cai muito bem nos salões, excepto nos salões de cabeleireiro da Areosa, claro está. Eu prefiro o “vai bardamerda”, mas eu sou um “areosense” (outro palavrão indecifrável) aburguesado pela convivência maiata.


Fica a dúvida, quem é o insigne deputado da bancada social-democrata que, certamente, viveu ou pernoitou por estas bandas? É que sem sabermos de quem se trata, torna-se difícil manda-lo para qualquer lado...



PS: Obrigado ao Delito de Opinião pela referência.

Sem comentários

http://blasfemias.net/2009/03/05/photopulhicecm/

quarta-feira, 4 de março de 2009

Maldades na Blogosfera #2:

AQUI

Controlinveste - Greve:

Jornalistas em greve na Controlinveste, info AQUI
Actualização às 22h via Lusa, AQUI

Regionalização? Claro que Sim!

Por isso subscrevo ESTA petição.

terça-feira, 3 de março de 2009

3 anos 3:

É sempre reconfortante ver UM FILHO crescer sem a dependência do pai.
Quando fundei, com uma vasta equipa, o Intervenção sabia que daria resultado, mesmo que este tenha superado as expectativas. Sabia que se estava a marcar uma época. A afirmar um estilo. O IM marcou a agenda mediática da Maia (por vezes foi ainda mais além).
Hoje continuo atento, sou seu leitor habitual pois nunca nos deixamos de preocupar com um filho, mesmo depois da sua emancipação paternal. Como sempre acreditei, o IM continua mesmo sem a minha colaboração pois mal seria se assim não fosse. Da mesma forma que o vejo sem complexos de Édipo. Algo muito raro e que não resisto sublinhar.
Parabéns IM e continuem.

O Blasfémias e a livre concorrência:




Algum dia tinha de ser...


O post de JMiranda que cima se assinala obriga-me a, pela primeira vez, criticar veementemente o meu blogue preferido. Nem de propósito, no mesmo dia em dei uma entrevista a um programa da RTP-N onde critiquei a N pelo facto de ser mais do mesmo em relação à concorrência e não aproveitar para dar mais atenção às notícias regionais, como lhe competia enquanto serviço público de televisão.


Desde logo, esta afirmação anti-liberal e anti-mercado livre esbarra em tudo o que JMiranda e o Blasfémias defendem ao longo destes brilhantes 5 anos de vida. Como sabe ele se o país sustenta ou não meios de comunicação profissionais locais? Por essa Europa fora a realidade desmente-o. Mais, por esse país fora, a realidade volta a desmentir a sua afirmação. Só não existem mais por impossibilidade legal e por um sistema que torna, esse sim, insustentável a criação de mais "Porto Canais" - situação que está a ser ultrapassada pela via da web tv (uma alternativa que não resolve o problema mas que está a ser explorada com o mesmo fito que no passado se lançaram as rádios piratas). Mais vale a JMiranda falar do que sabe e abster-se nesta matéria.


Mas o pior surge mais à frente: "A solução para os meios de comunicação social profissionais será a concentração". Desculpe, disse???

Aqui entramos já no campo do disparate. A concentração na comunição social é o pior dos cenários para a verdadeira liberdade de imprensa e de expressão. Meu caro, deixe o mercado funcionar, livremente. Sublinho, livremente. O mercado só funciona, verdadeiramente, se as condições de funcionamento universal e com uma regulação mínima existirem. A exemplo da rádio e da imprensa. As rádios locais e a imprensa local existem, só não acontece tal com a televisão e essa é a verdadeira questão: qual o motivo para esta excepção? Essa é que deveria ser a batalha a travar e não a defesa da concentração.


JMiranda perdeu uma boa oportunidade para não dizer disparates.

segunda-feira, 2 de março de 2009

Galiza e Euskadi mudam:


Galicia y Euskadi cambian de rumbo é o título do El País.


Na Galiza o PP regressou ao poder. Na Euskadi os nacionalistas sofreram a sua maior derrota de sempre. Ventos de mudança.

domingo, 1 de março de 2009

U2

Para quem não aguenta mais 37 minutos de espera até ter o novo álbum dos U2 (sim, só por volta da meia-noite o vou conseguir ter!!!) aqui fica mais uma das novas dos U2:




Ok, eu coloco aqui mais uma das novas. Afinal, vocês até merecem, ehehehe:

The National

Descobri hoje, por mero acaso, que esta é a música mais tocada no meu iPod:

Blasfémias:


Que nos próximos 5 continuem a ser o que foram nestes 5: o meu blogue preferido.

Parabéns ao Blasfémias pelo seu 5º aniversário.

Porto-Sporting:


Hoje fui ao Dragão (a melhor sala de espectáculos de Portugal) e assisti a um jogo confrangedor.
Mereciam ambos perder.
Foto do SAPO

O pilha-galinhas:


Lê-se e não se acredita:


"Porto, 27 Fev (Lusa) - O Ministério Público (MP) da Maia entendeu deduzir acusação contra um homem de Matosinhos que furtou duas galinhas avaliadas em 50 euros, num processo com julgamento já marcado para 20 de Abril, disse hoje à Lusa fonte ligada ao processo.
O alegado pilha-galinhas é um homem de 28 anos, detido preventivamente à ordem de outros processos, pelo que o seu julgamento vai implicar a mobilização, pelo menos duas vezes, de uma equipa da guarda prisional para o levar ao Tribunal da Maia.
Acresce, segundo a fonte, que o arguido vai ser defendido por um advogado oficioso, pago pelo Estado"
.


Anda um tipo a pagar impostos para os ver gastos nisto...