Desde Sábado que muitos amigos me ligam por causa da minha intervenção na RTP (programa “A Voz do Cidadão”) cujo tema era a RTP-N. Pode ser visto AQUI.
A convite do coordenador do curso de Jornalismo do ISMAI, acedi a falar sobre o tema. Logicamente, a televisão é assim mesmo, disse bem mais do que aquilo que passou no programa. A minha intervenção centrou-se em dois pontos: o que é a N e o que deveria ser.
Na minha opinião a N é um canal que segue a lógica da SIC-N e deveria ser bem mais do que isso. A RTP-N melhorou muito no último ano mas deveria ser um complemento da 1 e da 2, ou seja, na componente informativa deveria, em horário nobre, centrar a sua atenção na informação regional. Entendo que a aposta na divulgação das inúmeras actividades culturais que se realizam por esse país fora merecia outra atenção. Já no desporto, as denominadas “modalidades amadoras” podiam ter aqui um espaço privilegiado. A componente “reportagem” é parente pobre. Entre outras matérias.
O que não invalida que esteja bem melhor hoje que há um ano atrás. O “À Noite as Notícias” é bom, o “Trio de Ataque” está bem melhor e uns furos acima da concorrência, etc. etc.
No fundo, no fundo, a minha principal crítica assenta na continuação do efeito “lavatório”: tudo continua a girar em volta de Lisboa e a RTP-N poderia e devia contrariar esta tendência, tal como o faz o Porto Canal. Pois se Lisboa e o Porto estão servidos, o resto do país não o está.
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