O Blasfémias, além de muitos outros blogues, entrou na polémica do spot da Antena 1.
Realmente, não lembra nem ao careca ser a Antena 1 a usar este, diga-se em abono da verdade, original spot. Em termos publicitários o spot é muito bom e, naturalmente, consegue criar ruído para o anunciante. Apenas com um senão (e que senão!). Não pode ser a Antena 1 enquanto rádio estatal a enveredar por este tipo de linguagem publicitária.
A Antena 1 e a agência que o criou esqueceram um pormenor que faz a diferença: um órgão de informação estatal não pode lançar uma campanha nestes moldes. Nem a Antena 3, assumidamente jovem e irreverente, o poderia fazer.
Uma coisa totalmente diferente é criticar a Eduarda Maio por ser a voz do spot. Em nada viola o código deontológico. Código esse, absolutamente obsoleto e hipócrita, por sinal. A Eduarda Maio é a locutora do programa publicitado e pode, naturalmente, "dar" a voz ao spot. Não vale a pena, como tenho lido nas caixas de comentários de alguns blogues, atacarem-na por essa lado.
A Eduarda Maio é uma excelente jornalista. Uma das melhores da Antena 1. Colocou-se a jeito, dizem alguns. Para quem faz gala em seguir os cânones do politicamente correcto, tão em voga, pôs-se. Ela escreveu a biografia do Sócrates? Escreveu. E depois? Não acham que estão a misturar alhos com bugalhos? A sua ascensão a editora de informação foi por causa do livro que escreveu? Ora bolas, não falem do que não sabem. A Eduarda Maio chegou onde chegou por mérito profissional. Deixem-se disso.
Num país onde todos sabem, por exemplo, que a Sábado está à direita e a Visão à esquerda mas que ninguém o assume, que venha o primeiro atirar pedras para todos nos rirmos a bom rir.
Num país onde todos sabem, por exemplo, que a Sábado está à direita e a Visão à esquerda mas que ninguém o assume, que venha o primeiro atirar pedras para todos nos rirmos a bom rir.
Em bom português da Areosa, deixam-se de merdas.
1 comentário:
Meu caro sinaleiro: não concordo no que diz respeito à qualidade do spot. Parece-me de todo idiota. Quase tão idiota como a polémica que suscitou na Assembleia da República. Pelo que percebemos há muitas pessoas desocupadas.
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