sexta-feira, 4 de setembro de 2009

A Armadilha da PRISA – Ongoing:

Como não ando nisto há dois dias, não fiquei espantado com a decisão da PRISA quanto ao Jornal Nacional da TVI.
Como não acredito que Sócrates seja néscio e por saber que não lembraria “nem ao careca”, não alinho na teoria da conspiração que afirma existir mão do Governo e do PS nesta decisão. Um profundo desejo? Não duvido. Depois das eleições? Certamente. Agora? Não.
A minha surpresa reside apenas no timing da decisão da PRISA. Ora, como “nuestros hermanos” não são parvos (mesmo tendo eles pago uma fortuna pela Media Capital), fico espantado com a escolha da data para tal divórcio. Que os espanhóis se queriam ver livres da Manuela Moura Guedes rapidamente e em força já todos, a começar pela própria, sabiam. Mas nesta altura, em pleno período eleitoral, num momento tão politicamente delicado?
É caso para perguntar: que expectativas foram criadas a este grupo internacional de comunicação social para suscitar tal vingança? Ou muito me engano ou está montada a armadilha da PRISA. Primeiro foi uma longa relação de amor, uma chegada inesperada, uma segurança reforçada, os meus amigos do outro lado vinham a caminho para me salvar. Depois, depois foi a ruptura, como em qualquer relação sem substância, como quando se dorme com o inimigo. O arrependimento, o fim do mundo…
Uma valente viagem sem retorno a caminho dos braços de Nuno…

Sem comentários: