Primeiro li a expressão no “i” e depois voltei a vê-la no Intervenção. Ao que parece, um “Tory”, a propósito de umas facturas de despesas mirabolantes metidas por políticos de todos os partidos da Grã-Bretanha e tendo em conta os baixos salários dos mesmos afirmou: “Se pagas com amendoins, terás macacos”.
Eu já sabia que a maioria dos políticos portugueses com cargos executivos é mal paga. Mas desconhecia que caso análogo se passa em terras de Sua Majestade. O mesmo se diga no tocante aos quadros da função pública.
Como se pode resolver tal? Penso que pela conjugação de três factores apensos ao salário: produtividade, competência e redução do número de cargos políticos executivos e do número de quadros na função pública. Concedo, porém, que no caso dos cargos executivos políticos, a avaliação é mais fácil e democrática (de quatro em quatro anos a população, através do voto, afere de tal). Já na função pública, essa avaliação só pode ser feita através de elementos externos e verdadeiramente independentes. O que nunca é fácil nem totalmente fiável mas bem pior é a avaliação pelos seus pares e pela classe política dirigente do organismo em causa.
Sendo certo que temos ministros, secretários de estado, deputados, vereadores e outros que tais em número excessivo, não o é menos que são mal pagos tendo em conta as tarefas e responsabilidades que lhes estão atribuídas.
Eu já sabia que a maioria dos políticos portugueses com cargos executivos é mal paga. Mas desconhecia que caso análogo se passa em terras de Sua Majestade. O mesmo se diga no tocante aos quadros da função pública.
Como se pode resolver tal? Penso que pela conjugação de três factores apensos ao salário: produtividade, competência e redução do número de cargos políticos executivos e do número de quadros na função pública. Concedo, porém, que no caso dos cargos executivos políticos, a avaliação é mais fácil e democrática (de quatro em quatro anos a população, através do voto, afere de tal). Já na função pública, essa avaliação só pode ser feita através de elementos externos e verdadeiramente independentes. O que nunca é fácil nem totalmente fiável mas bem pior é a avaliação pelos seus pares e pela classe política dirigente do organismo em causa.
Sendo certo que temos ministros, secretários de estado, deputados, vereadores e outros que tais em número excessivo, não o é menos que são mal pagos tendo em conta as tarefas e responsabilidades que lhes estão atribuídas.
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