quarta-feira, 15 de abril de 2009

F.C. Porto - ORGULHO!


Estou orgulhoso da minha equipa e este é um sentimento nada habitual quando a vejo perder. Não discuto se perdeu mal, se houve dedo do Platini ou pé do analfabeto. Não vou por aí. O Porto perdeu. Ponto final.

Quando o jogo terminou enfiei-me no carro para regressar a casa. Acontece que sair do Dragão é um pesadelo. Aproveitei para sintonizar a TSF e ouvir essa coisa tenebrosa com a qual, assumo, pactuo com certo prazer: o rescaldo do jogo. Um palrador, cujo nome não retive, explicou que perdemos contra a melhor equipa do Mundo. MENTIROSO. O Manchester é que ganhou à melhor equipa do Mundo. Depois disso, um daqueles “pés de microfone” que pululam no jornalismo desportivo, colocou em antena o analfabeto do Ronaldo e que disse este? “Foi um prazer marcar ao Porto”. Ora nem mais. O palrador de serviço afiançou que Ronaldo foi inconveniente e despejou mais qualquer coisinha contra o bichano. NÃO FOI, não senhor. A mim é que me deu um especial prazer ouvir esta catraia destilar ódio sobre o F.C. Porto. É a prova que faltava a muitos que julgam que nós, nortenhos, é que somos uns grunhos. Não, não estamos sozinhos. A grunhisse é uma filosofia nacional.

Acontece que são estas manifestações de amor pátrio que nos devem aquecer a alma e fazer recordar algo muito simples: existe uma fronteira natural, a Serra de Aire e Candeeiros. O resto é treta e grunhisse avulsa.


(eu também tenho direito a ser grunho!)

2 comentários:

Ricardo Campos disse...

era preciso uma guerra civil para acabar de vez com os mouros!
o fc porto caiu de pé
Pois é... fomos eliminados... mas não foi da Taça Uefa nem por 12 golos sofridos no conjunto de 2. Ah, e andámos nos jornais europeus pela qualidade da equipa e não por sermos o bombo da festa... PLATINI já tens o que querias agora suspende-me a mim pelo manguito que te envio.... POOOORTO

José Fernando Magalhães disse...

Perdemos a eliminatória, mas não deixamos de ser a melhor equipa do mundo.
Sinto orgulho de ser Portista.
Concordo com as fronteiras naturais, culturais e nacionais, e devíamos viver de acordo com cada uma elas.

Um abraço

José Magalhães