quinta-feira, 23 de abril de 2009

Jaime Neves

Brilhante, é a palavra certa para definir o artigo de opinião de Freitas do Amaral hoje, na Visão (pág. 28):
"(Jaime Neves) cumpriu o seu dever. E não exigiu recompensa. Ninguém o ouviu em 1975-76 fazer declarações políticas ou de bravata pessoal. Não deu entrevistas (que me lembre), nem escreveu livros tardios a rebaixar ou a atacar camaradas de armas. Guardou silêncio durante 33 anos. Não se lhe ouviu uma gabarolice, nem uma crítica, nem um queixume (...)É fácil imaginar, por algumas reacções infelizes de agora, os obstáculos que então se terão levantado. Já desde Camões sabemos como a inveja é uma infeliz característica dos portugueses (...) foi feita justiça".

4 comentários:

Rui Valente disse...

Já o mesmo não se pode dizer do percurso político do autor do artigo.

Deambulações entre a direita mais conservadora (CDS) e a esquerda + fetiche (PS), passando pelo tacho da NATO, até a vendedor de pareceres jurídico-desportivos por encomenda,são acrobacias pouco afins à personalidade do militar Jaime Neves...(penso eu de que)

Quanto à inveja, talvez o filho Domingos do Amaral, seja a pessoa indicada para o aconselhar. É só ler as conjecturas que faz nos seus artigos àcerca do Porto, com fantásticas comparações à cidade de Palermo, etc., etc.

Elucidativo, sem dúvida.

brmf disse...

"pareceres jurídico-desportivos por encomenda"

Quando são contra nós parecem-nos sempre de encomenda.

Rui Valente disse...

Mas contra é que esperava que fosse? Contra ao sistema salazarento do centralismo? Contra o glorioso? Para isso seriam preciso "tomates"!

Não é mim, que me vende esse peixe, meu senhor.

Está pôdre e fede mal.

hunter-indeed disse...

Não vale a pena comentar.
Neste sitio mal frequentado a que alguns ainda teimam em chamar pais tudo é possível. Hoje mesmo foi destaque nos telejornais a promoção e indemnização que o estado português em nome de todos nos vai pagar a um criminoso das FP25 - as palavras não são duras porque foi isso ficou provado e que resultou da sentença judicial - que mais tarde a titulo de pagamento por ter sido um defensor da liberdade, alguém magnanimamente decidiu indultar.