Pedrouços:

Hoje fui assistir ao jogo do Pedrouços contra o Rio Tinto. Um momento inolvidável.

Desde pequeno que sou Portista. Ao longo dos anos fui-me tornando de tal modo ferrenho que nunca consegui apoiar nenhuma outra equipa, nem a da terra onde vivo. Excepção feita ao Salgueiros por questões afectivas (já esplanadas AQUI). Na Maia, terra onde vivo desde a adolescência, sempre tive um carinho especial pelo Pedrouços (freguesia de adopção desde essa altura). Mas nunca passou disso.

Por razões profissionais, fui ver o Pedrouços e logo contra o Rio Tinto, ou seja, a influência da Areosa em todo o seu esplendor. Ainda por cima, outra coincidência. Quando nasci (e nasci no Porto) fui registado em Rio Tinto – no Bilhete de Identidade é Rio Tinto a freguesia de naturalidade. Coisas do caneco. Todos nós, os da Areosa, somos assim uma espécie de palestinianos. Vemos a nossa terra, a Areosa, ocupado pelos de Rio Tinto, pelos de Paranhos e pelos de Pedrouços. Somos um enclave ocupado pelas forças invasoras.

Enfim, o importante é que o Pedrouços ganhou por três bolas a duas, copiando a linguagem do futebolês, e que gostei bastante da experiência. Imaginem: dei por mim aos saltos no terceiro golo do Pedrouços. Em breve vou-me inscrever sócio do Pedrouços.

Realmente, estou a ficar velho…