Assim começa o dia:

Depois de mais de 3000 postagens em locais tão díspares como ESTE, ESTE, mais ESTE todos blogues colectivos que fundei e tendo ainda ESTE e ESTE como locais de peregrinação profissional, era chegada a hora de uma aventura mais pessoal e transmissível.

Quando fundei ESTE, em conjunto com colegas de curso, aprendi imenso sobre o mundo da blogosfera. Depois, quando coloquei os pés ao caminho criando ESTE, um novo horizonte se abriu de par em par. Foram experiências importantes. No caso do Intervenção Maia, o ponto alto foi o prémio, o sétimo melhor blogue regional. Depois foi-se perdendo "a pica". Lentamente. Decidi partir e dedicar-me ao meu blogue profissional. O tempo passou.

É chegada a hora de abrir, novamente, novos horizontes e apostar em algo pessoal. Um espaço de reflexão sem amarras de qualquer espécie. Aqui sou eu e as minhas circunstâncias. O mais genuíno possível. O mais genuíno que me apetecer. Ou não.

O Sinaleiro da Areosa foi o título escolhido em homenagem a duas coisas muito simples: O Sinaleiro, personalizado no velho "Zé Careca", aquele que foi o melhor sinaleiro que o cruzamento da Areosa conheceu e uma figura da minha infância; a Areosa, essa terra de ninguém que divide o Porto, Gondomar e Maia. Divide? Não, une. Talvez o grande factor de união territorial de todo este vasto território metropolitano. São dois ícons da minha vida. Aquele que indica o caminho e a terra, a nossa terra, a minha terra.

O Sinaleiro da Areosa, espero, será ponto de passagem, cruzamento de gentes. A política, os costumes, a música, as diferentes artes, o futebol, eu sei lá que mais. Será o que tiver de ser. Em liberdade. Sempre. Como sempre.