quinta-feira, 12 de março de 2009

Lampreia:


Eu sou um guloso.
Feita a confissão, vamos ao que aqui me traz. Eu esfolo a carteira por uma magnífica caixa de bombons da Godiva, umas maravilhosas línguas-de-gato da Arcádia ou uns palitos de chocolate cobertos de três finas linhas de creme de manteiga com canela da “Ao Bom Doce” em Vila do Conde. Sem esquecer as maravilhosas tartes folhadas de morangos e chantili do "Miramaia". Ou uns jesuítas da Moura. Ou os húngaros do "Arrondo e margariños” sem esquecer os almendrados da “Doce Alto”. Já para não falar nas bombas calóricas que são os donuts da Dunkin-Donuts. Em suma, tudo coisas que fazem muito bem à saúde.

Depois, já nos salgados, pélo-me por umas fatias de “Jamón” fininho, as chamuças da confeitaria da Areosa, os rissóis de marisco da cervejaria Galiza, as tapas do “Compostela” em Vigo e só de escrever todas estas iguarias já tenho de ir à despensa buscar umas Vidago…

Tudo isto a propósito da iguaria das iguarias cuja época de deglutição está a terminar: a Lampreia. Meus amigos e minhas amigas, seja à bordalesa, no seu arroz, assada ou seca, nunca lhe digo que não. Ora, este ano não fugiu à regra. Iniciei as hostilidades no “A Cozinha do Martinho” na Areosa na vertente “à bordalesa” (nota 6 em 10). Seguidamente, experimentei pela primeira vez na versão “assada” no restaurante “O Camelo” na Apúlia (nota 7/10). Terminei na “Estalagem Lidador”, na Maia, com uma lampreia à bordalesa (nota 8,5/10). Já estou que nem posso.

Ora, tirando a da minha mãe (nota 10/10), a melhor lampreia que comi até hoje foi na “Adega do Sossego” em Melgaço (junto às termas) merecedora de um valente nove com tendência de subida. Uma coisa de outro mundo. Uma lampreia à bordalesa “de estalo” como praticamente tudo o que se come na “Adega do Sossego” (ver AQUI).

Eu sou um guloso. Só espero que o meu médico não seja leitor de blogues.

1 comentário:

Anónimo disse...

Que não conhece a pensão aliaça,nas termas de s. vicente, não conhece um caralho...

Abraço